Mocha quente, com cobertura de chantilly e chocolate



A cerveja tem seus momentos, mas é o café a paixão nacional


Por Clarissa Dutra


Dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) comprovam: 80% dos brasileiros tomam café diariamente. O país é o maior produtor e exportador mundial de café. Ocupa o segundo lugar no seu consumo, seja com cafezinho de rua ou os sofisticados espressos. O café é, portanto, a paixão dos brasileiros.

Tem visita em casa? Café. Quer inspiração pra enfrentar mais um dia de trabalho? Café. Papear com os amigos? Café. Não importa se torrado, pretinho, curto, encorpado... Para acordar, para saborear. Quente ou frio. Há quem defenda a menor mistura possível, há quem use em sobremesas e até em perfumes. O café é tão popular, que no dia 14 de abril, o mundo inteiro celebra a sua data.

Há pessoas que costumam dizer que a bebida faz mal e causa dependência, mas o seu consumo em quantidades moderadas – ou seja, até quatro xícaras (400 a 500 mg de cafeína ao dia) – não causa mal algum. Existem estudos, por exemplo, afirmando que a bebida tem substâncias anticancerígenas, protege contra doenças degenerativas e diabetes e contém antioxidantes benéficos à saúde.

Falando da combinação trabalho e café, enquanto eu estava na produção do II Janela Internacional de Cinema do Recife, nossas reuniões de produção eram feitas no Castigliani Cafés Especiais. A cafeteria é ponto de encontro dos cinéfilos que vão à Fundaj (Rua Henrique Dias, 609 – 1º andar). São cerca de 40 itens com café, incluindo quentes, gelados e sobremesas. Meu pedido sempre foi o Mocha, às vezes de chocolate, noutras de Nutella. É uma bebida saborosa e viciante.

Rico e encorpado sabor do mochaccino aromatizado com chocolate ou Nutella ou caramelo, coberto com chantilly. Não é preciso ser fã de café pra achar o Mocha uma delícia. Muitos outros cafés especiais são bajulados no Castigliani e pode-se dizer que o Mocha não é a vedete da casa, mas ele é, por si só – peculiar. Foi meu companheiro de trabalho e empurrava meu humor “pra cima”. O especial do Mocha é por ser feito com o mochaccino. Que é um café Latte, com adição de chocolate e na mesma proporção que o leite espumante, chocolate ou calda de chocolate e eventualmente coberto com canela.

O aconchegante Castigliani fica no primeiro andar da Fundação Joaquim Nabuco, e é uma criação de um casal recém-especializados em barista Leonardo Lacca e Nara Oliveira. Com um menu mixado entre os tradicionais cafés italianos e inovações exclusivas com toques de nutella ou ovomaltine, a casa oferece opções da bebida, quentes e geladas, para o viciados em café ou aqueles que curtem experimentar novos sabores.

A marca comercializada lá é o Café Suplicy de Origem Controlada da fazenda Santa Isabel, mais um na lista dos cafés gourmet, com o diferencial de ser um blend de grãos 100% arábica, que quer dizer que os grãos são colhidos da planta Coffea Arabica, famosa há muito tempo por produzir uma bebida doce com pouca acidez, intensa e bastante aromática.



Serviço

Castigliani – Cafés Especiais

Mocha (café quente) – servido em xícara grande / R$6,90

Rua Henrique Dias, 609 – 1º andar

Cinema da Fundação – 3073 – 6683

Aberto de terça a domingo – 15h ás 22h30

Um comentário:

Jornalismo opinativo disse...

Chapéu: Castigliani
Crédito da foto: Clarissa Dutra